Amanara Brandão dos Santos Lube
Trabalho desenvolvido na matéria Teatro Brasileiro, ministrada pelo professor Adailtom Alves Teixeira, Curso Licenciatura em Teatro da Universidade Federal de Rondônia, junho de 2019.
Apresentação
A partir das
aulas desenvolvidas no semestre 2019.1 acerca do Teatro Brasileiro, a presente
pesquisa tem o intuito de pontuar informações que possibilitem o conhecimento
sobre o teatro desenvolvido no etado do Acre, identificando e entendendo suas
origens e características.
A
história do teatro brasileiro, bem como a história geral oficial, é contada a
partir de um recorte que atenda aos interesses de quem a escreve, e nesse
contexto encontramos como obstáculo no apanhado histórico teatral a escassez de
informações sobre o teatro desenvolvido no Brasil que não esteja limitado ao
eixo Rio-São Paulo.
Quando
se trata da Região Norte, é ainda mais gritante a ausência de registros, como
se por aqui não houvesse arte ou pouco importasse o que acontece, o que
artistas locais fazem ou se não houvesse público – com seu direito
constitucional de ter acesso à cultura.
Aos
poucos essa realidade vem sendo transformada, com iniciativas de artistas,
pesquisadoras e pesquisadores, que têm se empenhado na tarefa de registrar a
história do teatro desenvolvido em terras amazônicas brasileiras, que ao
contrário do que está difundido, existe e resiste há bastante tempo. É a partir
de pesquisas dessa natureza, já realizadas ou em andamento, que vamos discorrer
aqui acerca do teatro acreano.
Desenvolvimento
1.
Contexto Histórico
Apesar de já ter sido visitada pelas
expedições portuguesas, a colonização efetiva das terras que hoje compreendem o
estado do Acre inicia-se em meados do século XIX, predominantemente por
nordestinos que se direcionavam à Amazônia fugindo de difíceis condições
sociais e em busca de oportunidades de renda com a extração do látex (essa movimentação
em massa ficou conhecida como “Primeiro Surto da Borracha”).
Em meio as difíceis condições de
trabalho, materiais e econômicas, e o isolamento geográfico ao qual a região
estava sujeita até meados da década de 1980, tornou-se quase impossível falar
de criações culturais acreanas no final do século XIX e início do século XX.
Esta tarefa ficou a serviço da imprensa
local, que dava vazão às criações poéticas e intelectuais no início do século
XX.
As publicações literárias de tal imprensa eram assentadas
sobre o homem e o ambiente acriano, em um processo de busca de identidade e
procura de superação do isolamento geográfico que envolvia a região. Essas
produções foram escritas e publicadas nos jornais locais, desde 1903, em um
movimento esporádico, mas significativo, de confecção de poemas impressos em
pequenas partes dos jornais.
Somente no período posterior à elevação do Acre de
território nacional à categoria de estado, em 1962, iniciou-se a circulação de
um número maior de artigos poéticos, bem como as primeiras publicações de
livros de poesias e prosas produzidos no estado por autores acrianos. O
trabalho ainda se firmava em uma busca de identidades acrianas através de
tentativas de inserção da produção literária no cenário nacional e amazônico,
porém acrescentou-se a esse fato uma procura por originalidade na escrita da
poesia e da prosa. Essa fase da intelectualidade e produção literária ocorreu
simultaneamente com as iniciativas de intervenções das outras linguagens
artísticas, já citadas (MELO, 2009).
Apenas após a elevação do Acre de território
nacional à categoria de Estado (que ocorreu em 1962), ocorre a publicação dos
primeiros livros de poesia e prosa de autores do estado, em busca de
originalidade e a criação de uma identidade acreana. A partir daí inicia-se o
que pode ser considerado a consolidação de um discurso artístico, constituindo
os primeiros grupos de teatro e de música, festivais musicais, mostra de artes
plásticas e produção de algumas películas de cinema.
2. O
Movimento Teatral
Os primeiros
grupos de teatro estavam vinculados às CEBs – Comunidades Eclesiais de Base,
para fins religiosos, sendo o primeiro grupo o “GESCA” (Grupo de Estudos
Sociais Comunitário da Amazônia), com sua primeira dramatização sendo uma
adaptação do texto Morte e Vida Severina (1965), de João Cabral de Melo
Neto.
Porém, o
movimento teatral no Estado do Acre se constitui, quanto movimento organizado,
na década de 1970.
Os principais grupos que fizeram parte do movimento
teatral amador, na cidade de Rio Branco, nesse período, foram Semente, Apúi, De
Olho na Coisa, Gruta, Grito, Macaíba, Sacy, Fragmentos, Testa, Pimentinha,
Vogal, Piatemar e Kennedy. Os grupos musicais foram constituídos,
principalmente, por: Raízes, Vitória Régia e Brasas do Forró. Foram, também,
realizados alguns festivais de músicas, tais como, O canto da Seringueira e o
Festival Acreano de Música Popular – FAMP. No cinema, as películas foram
elaboradas pelas produtoras ECAJA e Cine Clube Aquiri. Também houve alguns
movimentos literários como o Barracão e o Contexto Cultural, veiculando
poesias, contos, crônicas, literatura de cordel e artes plásticas (Rocha, 2006,
p. 176 apud MELO, 2010).
3.
Forma e conteúdo
O teatro que
vem a ser produzido a partir da década de 1970 é marcado por seu conteúdo de
engajamento político, onde jovens acreditavam que através da linguagem teatral,
em tom de denúncia e agitação popular, poderiam trazer mudanças ao cenário
social, com uma estética voltada às questões amazônicas acreanas. A época ficou
marcada pelo movimento chamado “Resistência
Cultural”, que seria uma separação entre a cultura acreana e a cultural ‘de
fora’ – sudeste e também resistência à ocupação das terras amazônicas;
caracterizado como um teatro de militância política e de valorização de
aspectos regionalistas, trançando o esboço de uma identidade cultural acreana.
A Federação de Teatro Amador do Acre
(FETAC) é fundada em maio de 1978, a partir da reunião entre os grupos GRUTA
(Grupo de Teatro Amador), Vogal (Grupo Vogal de Teatro Amador), Macaíba, Grupo
Semente de Teatro Amador, Grupo Experimental de Teatro Universitário e Grupo
Piatema de Teatro Amador, para discutirem a criação de uma instituição que
legitimasse os interesses da crescente classe artística.
Através dessa instância representativa dos interesses
da classe teatral abriu-se no Estado caminhos para trocas de experiências com
outros grupos do cenário teatral, em sua maioria filiados à Confederação
Nacional do Teatro Amador (CONFENATA). Iniciou-se, também, a partir daí, a
vinda de diretores de teatro de outros Estados, que foram à Rio Branco
ministrar diversos cursos, como os de direção teatral, interpretação,
cenografia, entre outros (ROCHA, 2006, p. 193). No que se refere à
exemplificação de grupos que estiveram à frente do formato de teatro de grupo a
que nos referimos nesse tópico, podemos citar o Grupo Ensaio, dirigido por
Gregório Filho. Esse é um exemplo de grupo evadido de uma Comunidade Eclesial
de Base e que tem características e importância no sentido de ter sido um dos primeiro
grupos, no Estado, a pensar em prática de preparação de ator e produção de
peças sem fins religiosos. Das peças encenadas pelo grupo, e que sobreviveram
ao esquecimento que o tempo destinou a um grande número de obras da época,
podemos citar: Tempo de Espera (1975), A Cigarra e a Formiga
(1976), A Margarida curiosa visita a floresta negra, É pois é. O
Ensaio também foi pioneiro ao propor reuniões de diferentes grupos para prática
de exercícios teatrais, tais como estudos de preparação do ator e leituras dramatizadas
feitos no auditório do Colégio Acreano. O grupo era eclético em suas proposições,
fazia tanto montagem de textos produzidos por dramaturgos acrianos como também
montagens de peças de grandes dramaturgos. Por volta de 1975 e 1976 foi montada,
por exemplo, a peça ― Aquele que diz sim, Aquele que diz não de Bertolt
Brecht (Marco Afonso apud Calixto Marques, 2005). Outro grupo, especializado na
linguagem teatral, na década de 1970, foi o Grupo Testa que resultou da reunião
de alguns outros grupos de Rio Branco, como o Sacy, Fragmentos e Baia e era
dirigido pela atriz Vera Fróes. Diferente de outros grupos, o Testa possuía
vínculo institucional com uma entidade paraestatal, a saber, o SESC-AC. Por
esse motivo, as encenações produzidas pelo grupo ocorriam nas dependências do
próprio SESC, no Teatro de Arena, construído em 1979. Devido à grande
proximidade do grupo com a instituição, foi comum a utilização de funcionários
do próprio SESC na criação de espetáculos e na participação dos processos de
encenação. Em um trecho de um dos referidos manifestos, produzidos pelos
diretores da FETAC, percebe-se como as produções vinculadas ao SESC criavam polêmicas
entre a classe artística acriana, uma vez que os privilégios dados para alguns
grupos e a tomada deposição frente a uma determinada estética, não eram bem
aceitos por muitos do movimento teatral (MELO, 2010).
Um
manifesto publicado pela FETAC em 1980 retrata as temáticas presentes nas
encenações da época: “De um modo geral os grupos dão preferência a textos que
dizem respeito à realidade acreana, apesar das dificuldades de encontrá-los sem
que deixe de haver trabalhos experimentais baseados em tragédias gregas e
teatros do absurdo” (Manifesto da FETAC, 1980:02-03).
Ao concluir o Manifesto, a comissão diretora falou o
seguinte a respeito de suas pretensões para o movimento teatral:
A proposta da Comissão Diretora é de dirigir os trabalhos da
FETAC, de maneira a servir também aos movimentos de oposição popular e a afirmação
da cultura regional e nacional, pois acreditamos que o teatro não pode ser
apolítico, desvinculado do processo histórico do povo. Estamos dispostos a
trabalhar para a organização de uma política cultural digna da região norte,
para não ficarmos sendo manipulados pela política reacionária estabelecida no
país. (Manifesto da FETAC, 1980:03)
Quando fala dos movimentos de oposição popular,
a Comissão Diretora está se referindo aos movimentos de intervenção política
bastante atuantes, na época, no período histórico em que ocorria uma conturbada
agitação e reestruturação sócio-política do estado. Por isso, estava incluído,
no planejamento de trabalho, o apoio tanto às novas instituições de oposição
popular quanto às que se faziam na afirmação da cultura regional e
nacional” (MELO, 2009).
A cena na época também
foi marcada pelo “Teatro Relâmpago”,
uma modalidade desenvolvida por alguns grupos no Estado, que, segundo Elderson
Melo (2009), consiste em “(...) esquetes
escritas, ensaiadas e apresentados num curto espaço de tempo, sem censura,
envolvendo vários grupos, com o objetivo de levantar a discussão e reflexão
sobre um acontecimento presente que precisa ser divulgado, geralmente a convite
de alguma entidade como Comissão de Defesa dos Direitos Humanos, do Meio
Ambiente e Pró-Índio” sendo um tipo de trabalho que está presente na cena
acreana desde 1978. A carência de espaços físicos específicos fez com que os
bares se tornassem palco das manifestações artísticas na época.
O Grupo Semente, foi formada por jovens estudantes e
teve sua estrutura criada a partir não mais de questões religiosas. Uma das
características desse grupo foi sua ligação com as questões políticas, seguindo
uma linha de pensamento eminentemente trotskista. O grupo teve vida curta, mas dele saíram representantes significativos
para o movimento teatral e político acriano, como a ex-ministra do meio
ambiente Marina Silva, o governador do Estado, Arnóbio Marques, e o professor
do departamento de história da UFAC, José Dourado. Por volta de 1978, o grupo
conseguiu construir um espaço próprio para seus encontros, estudos e ensaios, o
Teatro Horta. Segundo Calixto Marques (2005, p. 51), ― o objetivo era fazer da
atividade artística, especialmente a teatral, um caminho que retirasse as
crianças e adolescentes da periferia da situação de risco. (...) O grupo se desfez
devido a divergências internas que emanaram nas discussões a respeito dos
objetivos de suas representações cênicas. Alguns integrantes achavam que o grupo
deveria se especializar na linguagem artística, desenvolvendo trabalhos mais
efetivos de preparação de ator e refinamento da cena. Outros acreditavam que a
finalidade principal do grupo deveria ser a defesa de questões políticas. A
disputa interna acabou provocando uma cisão, desmembrando o grupo em dois
novos: o Cirkistilo e o Apuí. Os integrantes que se preocupavam com questões
formais do teatro, passaram a integrar o grupo Cirkistilo. O grupo Apuí marcou
uma volta às discussões relacionadas às Comunidades Eclesiais de Base,
retomando as produções direcionadas às periferias da cidade de Rio Branco” (MELO,
2010).
Outro grupo de relevância na cena da época e
para a história do teatro acreano é o Grupo De Olho Na Coisa, de onde vem o
diretor “Matias”, atualmente homenageado pelo “Festival Matias de Teatro de
Rua”, que ocorre no Estado, com a participação de grupos locais e nacionais.
Grupo De Olho Na Coisa. Essa é uma formação de longa
trajetória no teatro acriano, uma vez que esteve presente nas práticas
artísticas de Rio Branco desde o início da década de 1970 e mantém-se até hoje.
A grande figura desse grupo era o seu diretor, José Marques de Souza – o Matias.
Matias montou o grupo e esteve em sua direção até falecer, com 61 anos de
idade, em abril de 1997, quando, então, o grupo passou a ser dirigido pelo seu
filho Cláudio Matias. Com formação apenas pelo Mobral e nenhum contato com
texto de teatros de outras localidades, a forma encontrada por esse autor passa
essencialmente pela narrativa e como ocorre com a maior parte de textos
produzidos nesse período de nossa pesquisa, pelo fio didático. Matias foi um
seringueiro, poeta e contador de histórias. Escreveu diversas peças, nas quais
evidenciava suas preocupações sociais com a população local. (...) Em uma
segunda fase, o grupo dirigido pelo ex-seringueiro Matias segregou-se da
Comunidade Eclesial de Base, instituindo, oficialmente, o Grupo De Olho na
Coisa. Esse momento teve sua maior expressão na década de 1990 e marcou uma
pesquisa mais específica dessa formação no tocante à linguagem teatral. Nesse
período, o grupo conseguiu financiamento para construir o Teatro Barracão, um
símbolo representativo do grupo e um espaço, efetivo, de mobilização artística.
O local em que foi edificado esse teatro estava destinado à construção de um hospital
público, em uma área que foi considerada insalubre. Silene Farias, presidente
da FETAC na época, conta em depoimento a um jornal local que decidiu, junto a
alguns colegas, construir o prédio destinado a um teatro com verba concedida
pelo Instituto Nacional de Arte Cênica e destinada à FETAC (Zílio, 2004). O
Barracão foi, então, construído em uma periferia da cidade de Rio Branco, o
que, em parte, dificultava o acesso ao espaço, mas que tornava, contudo, o
movimento teatral mais próximo das comunidades periféricas, um princípio básico
para a maioria dos coletivos atuantes na época no tocante à utilidade do
teatro. Como o teatro encontrava-se instalado próximo do lugar de atuação do De
Olho Na Coisa, esse grupo acabou sendo o principal utilizador do espaço,
realizando, nesse teatro, grande parte de suas práticas sociais. ―Foi na
efervescência do trabalho de resgate do teatro na cidade [de Rio Branco] que se
conseguiu com que Matias e Valério fossem contratados para trabalharem no
Barracão e que duas casas fossem construídas para ambos atrás do prédio. Em
1997, a revista Aquiri registrou que o Grupo De Olho na Coisa já havia expandido,
desde sua constituição como Grupo Baía, na década de 1970, suas atuações para outras
e mais aprimoradas experiências artísticas. O grupo desenvolveu, durante a
década de 1990, projetos de oficinas artes-educativas, oficinas de iniciação
circense, capoeira, produção de máscaras teatrais, entre outras. As
intervenções do grupo haviam, também, sido transpostas para outros espaços
teatrais da cidade, tais como praças e igrejas, chegando a ocorrer encenações
dentro de ônibus públicos. Exemplos de espetáculos apresentados pelo Grupo de
Olho na Coisa, nesse período, foram as peças O Clamor da Floresta, A
vida na Floresta, O Homem que Vendeu a Sua Alma, entre outros” (MELO,
2010).
Como de costume do
fazer teatral, alguns grupos já saíam em circulação com seus espetáculos pelo
interior do Estado e fora do mesmo.
4. Atualmente
Já no século XXI, poucos dos grupos
mais antigos mantiveram sua formação e muitos outros foram formados. Os
interesses das produções teatrais ultrapassam o teatro engajado e emerge uma
preocupação com questões técnicas, estéticas, de pesquisa e de preparação de
atores.
Atualmente, o movimento teatral
dispõe de políticas culturais como a criação de Leis de Incentivo à Cultura, na
cidade de Rio Branco, bem como a Fundação Cultural do Estado – criada na década
de 1970, com a Lei de Incentivo à Cultura que beneficia atividades
artístico-culturais, nos eixos de criação, produção, formação, memória,
circulação, leitura, conservação, difusão e eventos; além dos Conselhos de
Cultura, incentivados pelo até então Ministério da Cultura, promovendo uma
participação democrática na elaboração e execução de políticas públicas
culturais.
Atualmente
existem aproximadamente 23 grupos teatrais organizados no Estado do Acre, em
sua maior parte instalados na capital Rio Branco. Alguns desses grupos são:
Grupo de Olho na Coisa, Cia. Trupe do Banzeiro, Grupo de Teatro e Circo Palhaço
Rufino e Sua Turma (GPRT), Grupo Orákulos, Grupo Guaratuja, Grupo Vivarte,
Companhia Vice Versa, Grupo El-Shadai, Grupo Attos, Teatro Popular do Acre,
Grupo Nauart, entre outros.
A FETAC, a Usina de Artes João
Donato, o Serviço Social do Comércio do Acre – SESC/AC, a Fundação de Cultura
Elias Mansour, a Universidade Federal do Acre, são instituições de grande
importância para a cena local, proporcionando espaços e financiamento para o
desenvolvimento de ações artísticas, na pesquisa, formação e difusão do teatro
no e do Acre.
Considerações finais
É
possível identificar certas características no movimento teatral do estado do
Acre desde seu surgimento, como a preocupação em uma produção engajada em
questões sociais dialogando com a realidade local, bem como a intenção de se
estabelecer e discutir uma identidade local, como forma de afirma-se e resistir
diante da constante marginalização cultural e econômica que a Região Norte
sofre, especificamente o Acre, um dos extremos geográficos do país.
Quem
se guia por esses preconceitos para imaginar a cena artística do Acre com
certeza surpreende ao deparar-se com a realidade tão rica, forte e efervescente
da cena acreana, que apesar de sofrer com as questões econômicas – presente na
maioria, senão em todos os estados brasileiros – para manter-se, existe e
resiste enquanto voz de um povo que sabe seu valor e espaço no mundo.
Referências
MARQUES, Maria do Perpétuo Socorro Calixto. Recepção do teatro político em terras amazônicas. <Disponível
em: https://www.publionline.iar.unicamp.br/index.php/abrace/article/view/3337>
MELO, Elderson Melo. Teatro
de grupo no Estado do Acre: Trajetória, prática e inserção do estilo regional
(1970-2010). Campinas - SP, 2010. < Disponível em: https://pt.slideshare.net/EduardoCarneiro1/meloelderson-melode-teatro-de-grupo-no-estado-do-acre-a-insero-do-estilu-regional-19702010>
MELO, Elderson Melo. O teatro de grupo no Acre: uma história a se
escrever. ANPUH – XXV SIMPÓSIO
NACIONAL DE HISTÓRIA. Fortaleza,
2009. <https://anpuh.org.br/uploads/anais-simposios/pdf/2019-01/1548772190_601c48addb988abe579ae7daad3a8827.pdf>